Ainda não há previsão para a realização do jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Paraense
Estava tudo pronto para a realização do clássico entre Paysandu e Tuna pela quinta rodada do Campeonato Paraense, nesta sexta-feira, na Curuzu. No entanto, a forte chuva que caiu durante a tarde acabou retardando o início da partida e, posteriormente, resultou no adiamento. Com o vento, o placar eletrônico tombou e atingiu a torre de iluminação da Curuzu. Por questão de segurança, já que poderia trazer perigos para quem estava envolvido no jogo, o confronto entre o Papão e Tuna não ocorreu.
“Quando vi a força da chuva, ouvi o barulho de algo caindo, tomei a decisão de não iniciar. Estava me apoiando nos órgãos de segurança para ter prudência na minha decisão. E foi prudente. Não teve a partida por causa da chuva, queda do placar eletrônico, por tudo repassado pelas autoridades”, declarou o árbitro Joelson Nazareno Ferreira Cardoso.
Ainda não se sabe quando será realizada a partida. É preciso, primeiro, que o Corpo de Bombeiros faça uma avaliação da estrutura do placar e da torre para só então se ter uma posição. A alegação é que não conseguiria ser feito a tempo para que o jogo fosse realizado às 9 horas deste sábado (10).
“O jogo foi suspenso devido o placar eletrônico ter ficado encostado na torre e causado inclinação. O jogo não será amanhã porque os bombeiros disseram que não há tempo hábil para avaliar a torre. Ainda não há data para realização da partida”, informou o coronel Claudio, diretor de segurança da FPF.
O major da PM, Celton, explicou também como ocorreu a decisão de adiar o confronto desta sexta-feira entre Paysandu e Tuna.
“Fizemos um isolamento lá fora. A parte da travessa Curuzu com Almirante Barroso está isolado pela polícia e Corpo de Bombeiros, que informaram que não teria condições para realizar a partida. Há risco de queda da torre e também do placar e poderia ser um risco”, afirmou o policial militar.
Árbitro Joelson conversou com os técnicos Itamar Schulle e Robson Melo, além de jogadores de Tuna e Paysandu (Cristino Martins / O Libera