Papão finaliza hoje a preparação para receber o Volta Redonda, neste domingo, na Curuzu. Fator casa é aposta dentro do elenco para manter o bom retrospecto como mandante e voltar ao G8.
O Paysandu finaliza hoje de manhã a preparação para o confronto deste domingo à noite, contra o Volta Redonda-RJ, na tentativa de voltar ao G8 da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O meia José Aldo volta após cumprir suspensão automática, enquanto que o meia Gabriel Davis e o atacante Pipico já estão regularizados e prontos para a estreia. O técnico Márcio Fernandes tem todo o elenco à disposição depois de muito tempo. Entre os que com certeza estarão em campo, o zagueiro Genilson prega foco total para manter o bom retrospecto bicolor como mandante.
“Temos que pontuar sempre para nos firmarmos no pelotão de cima. Temos também que roubar pontos fora. Fizemos isso diante de dois grandes adversários, mas é preciso vencer fora também, inclusive para figurarmos nas primeiras colocações”, afirmou. “Em casa a gente propõe mais jogo. A gente acaba ficando um pouco mais exposto, mas isso é normal. Aqui dentro sempre será assim, mas a gente toma os cuidados necessários”, completou o defensor.
Genilson garante saber da força do Papão jogando diante da torcida, mas faz questão de pregar os pés no chão ao afirmar que as duas goleadas conquistadas – Atlético-CE e Botafogo-SP – foram merecidas, mas nem sempre vão se repetir. “Cada jogo é diferente. Tivemos goleadas, mas não será assim sempre. O Volta Redonda é uma equipe muito forte e vai ser um jogo bom de jogar. Com muitos gols ou não, o que queremos é vencer”.
O discurso vale para a expectativa de ganhar as duas partidas seguidas em Belém, a deste domingo contra o Voltaço e depois diante do Manaus-AM, dia 30. A ideia é pensar em cada partida por vez. “Para pensar em seis pontos, só se conquistarmos primeiramente esses três primeiros. Então, pensamos jogo a jogo. Vai ser uma guerra, domingo, na Curuzu”.
Um dos motivos das argumentações do zagueiro é, segundo ele, o crescimento da qualidade técnica da competição a cada temporada, o que deixa a missão bicolor mais difícil. “A cada ano a equipe vai ficando mais forte. Chama a atenção o equilíbrio dentro de campo. Nós, atletas, não nos surpreendemos com isso. A gente conhece os companheiros, sabe que as equipes estão se reforçando demais”.
Retirado do DOL
| John Wesley/Paysandu