Oswaldo de Oliveira não é mais técnico do Fluminense; clube procura Cuca

conturbado empate entre Fluminense e Santos, nesta quinta-feira, no Maracanã, foi o último ato de Oswaldo de Oliveira à frente do Tricolor. O técnico de 68 anos foi demitido nesta sexta-feira. A decisão foi tomada nesta manhã, após reunião da cúpula de futebol, com a presença do presidente Mário Bittencourt, do vice Celso Barros e do diretor de futebol, Paulo Angioni no hotel onde fica a concentração da delegação. O treinador já foi avisado.

O auxiliar-técnico Marcão é quem comandará a equipe neste domingo, contra o Grêmio, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. A cúpula tricolor já ligou para Cuca para sondar se o ex-treinador do São Paulo estaria disposto a assumir a equipe. No entanto, o técnico não deu uma resposta definitiva.

Na noite desta quinta, Oswaldo trocou ofensas com Ganso após substituir o jogador no 2º tempo. Foi chamado de “burro pra c*** pelo jogador” e respondeu chamando o meia de “vagabundo”. Além disso, fez gesto obsceno para torcedores que o hostilizavam na saída para o vestiário após o jogoOs episódios desta quinta, principalmente o atrito com a torcida, pesaram para dar um fim a um trabalho, cujos resultados e desempenho do time já estavam sob avaliação.

Oswaldo de Oliveira ficou apenas 39 dias no comando do Fluminense. Ele havia sido anunciado pelo clube em 20 de agosto para assumir a vaga aberta com a demissão de seu antecessor, Fernando Diniz, hoje no São Paulo. O treinador comandou o time em sete partidas. Ao todo, obteve 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas – aproveitamento de 38,1%.

O treinador estreou no empate em 1 a 1 com o Corinthians, no dia 29 de agosto, jogo que marcou a eliminação do Flu na Sul-Americana. Na sequência, perdeu para o Avaí em casa, venceu o Fortaleza fora, não fez frente ao Palmeiras em São Paulo, bateu o Corinthians em Brasília, e foi derrotado pelo Goiás no Serra Dourada.

Esta foi a terceira passagem de Oswaldo pelo clube. A primeira foi entre julho de 2001 e abril de 2002, tendo como principal destaque a campanha semifinalista do Brasileirão de 2001. A segunda, mais discreta, foi de abril a agosto de 2006, quando teve passagem encerrada após polêmica com o atual vice-presidente do clube, Celso Barros, à época presidente da Unimed/Rio. Na ocasião, o treinador acusou o hoje dirigente como razão da demissão por tentar influenciar na escalação do time.

Globoesporte

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