Na estreia do novo uniforme, Pouco inspirado, Remo apenas empata contra o Vila Nova, no Mangueirão, pela Série C

Jogo foi válido pela quarta rodada da Série C

Não foi uma noite inspirada do Remo, sobretudo, no aspecto ofensivo. O jogo, diante do Vila Nova, válido pela quarta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no estádio Mangueirão, terminou 0 a 0.

Com o resultado, o Leão chega aos oito pontos e permanece na segunda colocação do grupo A do Brasileirão, podendo ser ultrapassado pelo Ferroviário-CE que joga contra o Treze-PB, no fechamento desta rodada. Já o Vila pula para quinta colocação, atingindo cinco pontos. 

Primeiro Tempo

Quem propôs o jogo foi o Vila Nova-GO, pressionado em função de resultados ruins recentes. O Remo, que tão somente se defendeu até os 15 minutos, tentou encaixar um contra-ataque. Aquela momento quase que único, mas que caracteriza o estilo de jogo azulino, imposto pelo treinador Mazola Jr.

No detalhamento da partida, ficou claro a postura ousada dos visitantes. Aos cinco minutos, Biancuchi orientou um lance ofensivo. A bola terminou com Mário Henrique, que cruzou e ninguém finalizou. Aliás, Biancucchi protagonizou outro momento perigoso, que terminou com uma defesa do goleiro Vinícius. Aos 15, o lance mais agudo, porém. Henan domina, sai da marcação e toca de calcanhar para Biancuchi, que chuta cruzado, sem direção. Se não bastasse, a pressão seria consumada com um pedido de pênalti. O protagonista da jogada foi Henan que caiu e indiciou a marca do cal. O juiz mandou seguir.

O Leão teve um cartel limitado de lances ofensivos. Era basicamente explorar as laterais e cruzar na área. Brigar na área, definitivamente, não é a característica dos dois atacantes: Eduardo Ramos e Tcharlles. Tanto que o momento mais favorável foi quando Eduardo Ramos saiu da área e finalizou no meio do gol. O goleiro Fabrício encaixou.Jogadas de bola aérea foram muito buscadas na partida (Cristino Martins)

Segundo Tempo

Mazola pôs Everton Castro no lugar do zagueiro Mimica, que já tinha cartão amarelo. Everton fez uma dobradinha com Djalma e o time já tem mais opção pelo setor ofensivo direito. Jansen foi deslocado para a sua posição de origem: a zaga. 

A dinâmica azulina já foi outra, o que resultou em momentos interessantes. Gelson, por exemplo, cabeceou fraco e Fabrício só acompanhou a saída da redonda pela linha de fundo. Na sequência. Mazola apostou em Gustavo Ermel, recém-recuperado de contusão.

Aos 18 minutos, porém, o Vila chegou. Uma cabeçada fulminante de Henan. Vinícius, como de praxe, praticou um milagre. O primeiro da noite. A partir daí, o jogo caiu drasticamente de qualidade. O que se observou foi uma correria do Vila Nova, bagunçada e imposta com a entrada de Rodrigo Alves. Do lado do Leão, com a presença de Zé Carlos em campo, a tentativa foi explorar os lances de bola aérea. Sem sucesso. Marlon, aos 40 minutos, arriscou do ‘meio da rua’. A bola passou longe… 

Ficha Técnica

Remo – Vinícius, Rafael Jansen, Mimica (Everton Castro), Fredson e Marlon; Djalma (Gustavo Ermel), Lucas Siqueira, Gelson e Julio Rusch (Carlos Alberto); Eduardo Ramos e Tcharlles (Zé Carlos). Técnico: Mazola Junior
Vila Nova – Fabrício, John Lennon, Rafael Donato, Adalberto e Mário Henrique; Dudu (Pedro Bambu), Pablo, Emanuel Biancuchi (Gilsinho) e Talles (Alan Mineiro); Lucas Silva (Rodrigo Alves) e Henan. Técnico: Bolívar
Local: Mangueirão
Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)
Assistentes: Roberto Soares dos Santos Junior (AP) e Inácio Barreto da Camara (AP)
Quarto árbitro: Wasley do Couto Leão (PA)

Cartões amarelos: Mimica (R); Dudu, Rodrigo Alves (V)

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