FPF convoca nova reunião em videoconferência na sexta-feira, Tapajós quer parazão em dezembro, sem rebaixados

Após uma reunião conturbada feita na semana passada entre clubes e representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF), que rendeu farpas entre presidentes do Paysandu, Remo e da própria federação. A FPF convoca uma assembleia geral marcada para a próxima sexta-feira (17), às 16h, que pode decidir os rumos do Parazão 2020.

Adelcio Torres, presidente da FPF, convocou os clubes que disputam a elite do futebol paraense, para  uma videoconferência  e propor alterações e encaminhar propostas do regulamento da competição. Os principais patrocinadores do Parazão que são a Funtelpa e o Banpara, esperam que a competição termine dentro de campo e externaram seus posicionamentos através de documentos.

Na primeira reunião o Paysandu propôs a finalização do Parazão, com o Papão campeão, Remo vice, Castanhal e Paragominas escolhendo uma competição nacional para disputar (Copa do Brasil ou Série D), Águia e Independente ficariam com as competições descartadas por Japiim e Jacaré. Além de não ter rebaixamento e o dinheiro da meritocracia dado pelo patrocinador algo em torno de R$500 mil, ser dividido por igual com todos os clubes.

A proposta não agradou o Remo e o Bragantino, que votaram contra. O Tapajós apresentou uma proposta do campeonato ser disputado no mês de dezembro, sem rebaixados, com os clubes já se preparando para duas competições (Parazão 2020/2021). As propostas serão levadas aos patrocinadores. Uma outra proposta de término da competição sem declaração de campeão foi proposta pelo Paragominas e o título ser dado aos profissionais da saúde também foi colocada na mesa, mas sem unanimidade.

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, conversou com a equipe de O Liberal e já disse que é contra a competição ser jogada no mês de dezembro alegando dificuldade financeira e citando a temporada 2019, quando teve que segurar o elenco até o final da temporada para a disputa das finais da Copa Verde, gastando assim R$1 milhão e falou que a proposta é uma “loucura” e que a FPF não “quer saber das consequências”, disse. 

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