Federação Ucraniana mostra imagens de estádio destruído por bombardeio russo; veja

Casa do FC Desna sofre graves danos após ataques noturnos, e clube ironiza em comunicado: “Dispararam contra a infraestrutura militar mais perigosa da cidade”

A Federação Ucraniana de Futebol divulgou nesta sexta-feira imagens que mostram o estádio de futebol de Chernihiv, no norte do país, totalmente destruído depois de um ataque russo. De acordo com a imprensa europeia, um bombardeio atingiu o estádio do time local e uma biblioteca na cidade.

A federação ainda publicou em seu site um comunicado publicado pelo FC Desna, equipe que atua no estádio Yuri Gagarin. Na nota, o clube ironiza a estratégia russa de bombardear o estádio.

– Mais uma vez, os invasores de Moscou dispararam contra a infraestrutura militar mais perigosa da cidade – o estádio do time da cidade. Nas fotos, as consequências do bombardeio noturno. Mas conseguiremos reconstruir tudo isso, nos tornaremos mais fortes e melhores. E vocês, vizinhos, viverão com isso a vida toda. Vitória da verdade, vitória para a Ucrânia! – diz a nota.

A Ucrânia foi invadida por tropas russas no dia 24 de fevereiro e, desde então, vem sofrendo com bombardeios e ataques de tropas as instalações que não são militares ou estratégicas dentro do país – alvos primordiais em combates. Essa estratégia vem gerando duras críticas e reações do mundo inteiro contra os russos, que são alvos de sanções por conta da guerra.

A guerra, naturalmente, causou a interrupção das competições esportivas no país, e o Campeonato Ucraniano, que seria retomado justamente na semana do início das invasões, foi paralisado. Centenas de jogadores estrangeiros se juntaram a milhares de pessoas que tentam escapar da Ucrânia através de fronteiras como a com a Polônia. Este drama foi vivido por diversos brasileiros que atuam na primeira divisão local, como os 13 atletas do Shakhtar Donetsk, que chegaram a ficar em um bunker de um hotel na capital Kiev.

Retirado do Globoesporte.com

Estádio em Chernihiv na Ucrânia ficou destruído com bombardeio — Foto: Divulgação

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