Ex-presidente da Chapecoense é alvo de investigação da Polícia Civil

Intitulada “4 linhas”, operação investiga as contas do clube em 2017, 2018 e 2019

Na manhã desta quinta-feira, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Chapecó deflagrou a operação batizada de “4 linhas” e cumpriu mandados de busca e apreensão em pontos da cidade do Oeste de Santa Catarina, São Miguel do Oeste, Balneário Camboriú, Campinas (SP) e Valinhos (SP).

Um dos endereços “visitados” foi a residência de Plínio David de Nes Filho, o Maninho, ex-presidente da Chapecoense, localizada no bairro Maria Goretti, próximo da Arena Condá.

Por volta das 7h, policiais chegaram à casa de Marinho. Quase duas horas depois, ele deixou o local em uma viatura do Gaeco.

De acordo com o Ministério Público (MP), a ação “visa apurar a ocorrência de possíveis crimes de furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa praticados, em tese, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019. O nome “4 Linhas” foi escolhido em alusão ao movimento feito para indicar a consulta ao VAR”.

Plínio David de Nes Filho, o Maninho, assumiu o comando da Chapecoense duas semanas após a morte de Sandro Pallaoro no acidente aéreo na Colômbia, em 29 de novembro de 2016. Ele ficou à frente do clube até agosto de 2019, quando pediu afastamento. Dois meses depois, o ex-dirigente do Verdão renunciou ao cargo.

O Gaeco é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e as polícias Civil e Militar, além da Secretaria Estadual da Fazenda.

Retirado do Globoesporte.com

Plinio David de Nes Filho comandou a Chapecoense entre 2017 e 2019 — Foto: Sirli Freitas/Chapecoense

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