O clima foi tenso na sede do Ypiranga nesta quarta-feira (11) após a notícia de que o presidente do clube amapaense, Luiz Omar Pinheiro, pode assumir o Águia do Marabá, time do interior do Pará. A possibilidade fez o Conselho Deliberativo do Ypiranga (Condyc) se adiantar e fazer valer o estatuto, que impede que o mandatário do negro-anil administre dois clubes profissionais ao mesmo tempo.
– Ele [Luiz Omar] não pode ser presidente aqui [no Amapá] e lá [no Pará]. O próprio estatuto do Ypiranga diz que um dirigente não pode ser presidente de um clube congenêre. Estou esperando uma posição dele e até agora não houve resposta. Se ele quiser assumir o Águia, terá que renunciar o Ypiranga. Quem assume no lugar é o vice [Diego Duarte] – disse o presidente do Condyc, Raimundo Espíndola.
Ao GloboEsporte.com do Pará, o presidente do Águia do Marabá, Sebastião Ferreira Neto, contou que enfrenta dificuldades financeiras no clube e para não fechar as portas, teria entregado o maior cargo do Águia e feito o convite para que Luiz Omar, conhecido como LOP, administrasse o Azulão.
Além do Ypiranga, LOP faz parte da diretoria do Carajás, que se prepara para a disputa da Segunda Divisão do Parazão. O Águia seria o terceiro clube em que o cartola estaria envolvido, caso o estatuto do Clube da Torre não tivesse a restrinção.
O diretor desportivo do Ypiranga, Cláudio Vogado, garantiu que conversou com Luiz Omar e assegurou que o cartola continuará sendo o presidente do clube amapaense até o fim do mandato, que encerra em 2018.
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