Com promessa de não demitir, Palmeiras suspende contrato de parte dos funcionários do clube

Clube pagará ainda uma ajuda compensatória para recompor o valor líquido dos salários

Um dia depois de anunciar redução de 25% dos salários do departamento de futebol, o Palmeiras informou nesta sexta-feira a seu quadro de funcionários e colaboradores uma série de acordos coletivos para suspensão temporária de alguns contratos de trabalho.

Os acordos, segundo o comunicado assinado pelo presidente do clube, Maurício Galiotte, estão previstos pela Medida Provisória 936 (chamada de Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda) e foram celebrados com os respectivos sindicatos.

Alguns funcionários de serviços considerados essenciais, porém, continuarão trabalhando, seja presencial ou remotamente, sem qualquer suspensão ou redução salarial. O mesmo serve para atletas de futebol das categorias de base, categoria que não havia sido citada na decisão de quinta-feira.

O Palmeiras informou ainda que, como rege a MP, será paga “uma ajuda compensatória para recomposição do valor líquido de seus vencimentos, inclusive para os empregados aposentados”. Também estão mantidos planos de saúde e cestas básicas a todos os funcionários.

Além disso, o clube suspenderá demissões “durante esse período excepcional para que todos se sintam protegidos e possam focar os esforços na preservação de sua saúde e de seus familiares”.

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