É oficial. Marcão está efetivado como técnico do Fluminense. A decisão foi comunicada na tarde desta sexta-feira, pelo diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, ressaltando que o clube não procurou nenhum treinador após a saída de Oswaldo de Oliveira.
– Essa posição tem muito da minha intervenção. Mostrei ao Celso minhas convicções e o Marcão é o treinador do Fluminense. Ele será o treinador enquanto entendemos que ele possa ser. Desejo sucesso e ele. O clube não está procurando treinador.
Apesar de não fazer parte do departamento de futebol, o presidente Mário Bittencourt fez questão de dizer que foi favorável pela manutenção de Marcão, evitando rótulos para para o profissional
– Não gosto dos rótulos efetivado ou interino. O treinador sempre precisa de resultados. Ele é o treinador. Eu o trouxe lá atrás como auxiliar permanente pela importância dele. É um profissional que eu quero sempre por perto, pela capacidade e por ser ídolo. Eu estou de acordo com a decisão do departamento de futebol. Eu chancelei como presidente e se concordei, faço parte da escolha. Ele é o treinador do Fluminense.
Quanto a demissão de Oswaldo de Oliveira, o mandatário tricolor afirmou que o Fluminense não errou na contratação, confirmando ainda outros nomes que foram procurados após a saída de Fernando Diniz.
– Não existe reações precipitadas, trabalhamos sempre tentando acertar. Um bom gestão sempre toma decisões, pior que tomar a decisão errada e não tomar. Não houve precipitação nenhuma naquele momento. Tentamos o Dorival, ele não aceitou e posteriormente disse que estava com problema de saúde, depois revelou, mas eu já sabia. Depois procuramos o Abel, mas ele disse que não trabalharia naquele momento – disse Mário que também se referiu ao Ganso e a discussão com Oswaldo.
– Questão do Ganso, está mais do que superada. Ele foi multado e sabe que errou. Falamos com ele na frente do grupo inteiro. A braçadeira foi um caminho natural já que Digão não jogou, então era para ele ser o capitão.
Como interino, Marcão teve quatro passagens, duas em 2016 e duas esse ano, comandando o Fluminense em oito jogos, somando três vitórias, três empates e duas derrotas
MANUTENÇÃO DO FILHO DE OSWALDO DE OLIVEIRA
Com Marcão efetivado como treinador, a diretoria recentemente reforçou a comissão técnica com Gabriel de Oliveira e Daniel Cerqueira. O primeiro é filho de Oswaldo, demitido na última sexta-feira. Paulo Angioni explicou a manutenção do analista de desempenho.
– O Gabriel não saiu, ficou aguardando apenas. Ele é um dos melhores profissionais de análise de desempenho do país. Com o consentimento dele, queríamos que permanecesse. Esse é um departamento novo no futebol. Não tem nada a ver com a questão de ser filho do Oswaldo. Ele está aqui por conta da sua capacidade e pelos bons serviços.
Mário Bittencourt completou, afirmando que a gestão é profissional, revelando os motivos da demissão de Oswaldo de Oliveira.
– A gestão é profissional, tanto que não há problema na permanência do Gabriel por conta do Oswaldo. O treinador saiu por conta da insustentabilidade com os torcedores. O estopim foi a rota de colisão com os torcedores. A relação ficou insustentável.
Daniel Cerqueria, o outro profissional contratado para integrar a comissão técnica, também recebeu elogios de Paulo Angioni, relembrando que o auxiliar já trabalho no Fluminense.
– O Daniel trabalhou no clube, tem uma relação com o Marcão. Então, junto com o Aílton, o Daniel vai ajudar muito o trabalho do treinador, porque é um estudioso e um grande profissional.
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