Com o Parazão adiado, Remo empata com o Bragantino em amistoso no Baenão

A partida acabou servindo de teste para os dois times, que não sabem quando entram em campo pelo Parazão, até que a justiça desportiva decida que rumos o certame deve seguir

Clube do Remo e Bragantino jogaram na tarde deste sábado, no estádio Evandro Almeida. Os azulinos foram melhores na maior parte do tempo, mas não conseguiram sair com a vitória. A partida acabou no empate em 1 a 1. Os dois gols foram marcados no segundo tempo. Richard Franco abriu o placar em favor dos azulinos e Moisés descontou para os visitantes já nos acréscimos. 

A princípio, o sábado seria de estreia do Parazão, mas devido a medida do STJD, que suspendeu o campeonato, o Leão Azul precisou arrumar um jeito de manter a atividade. Como a partida contra o Independiente não aconteceu, o clube resolveu substituir o adversário e entrar em campo. Assim que o árbitro decretou o início da partida, o Remo tomou iniciativa de correr para o ataque. O primeiro chute a gol veio com um minuto de jogo, pelos pés de Pedro Vitor, de fora da área. 

Por todo primeiro tempo, as melhores chances de gol foram criadas pelos azulinos. Aos 39, inclusive, o Leão abriu o placar com Muriqui, mas o árbitro confirmou a posição irregular do atleta e o gol foi anulado. Visualmente, o Clube do Remo veio com um time bastante solto, trabalhando o toque de bola com intensidade e em larga escala. Ao final do primeiro tempo, o técnico Marcelo Cabo promoveu algumas mudanças e o time foi mudando a postura. 

Do outro lado, o Bragantino parecia um tanto perdido, com jogadores ainda desentrosados e claras dificuldades em sair jogando. A fragilidade do time logo foi posta à prova, aos sete do segundo tempo, quando Soares aplicou um passe na medida, em profundidade, para Muriqui, que vinha entrando na grande área do Tubarão. O atacante chutou rasteiro e a bola resvalou no goleiro, voltando ao atacante, que achou Richard Franco sozinho, tendo apenas o trabalho de empurrar para o gol, 1 a 0. 

A primeira boa chance do Bragantino veio somente aos 26, com Cassiano. O atacante cercou a grande área e arriscou um chute perigoso, que passou bem perto da trave de Vinícius. A resposta do Remo geralmente vinha pela direita e começava em Soares, dono de bons passes e visão de jogo diferenciada. Por várias vezes deixou os companheiros de time em posição favorável. 

O problema ocorre quando as finalizações não saem. De tanto criar, o Remo não conseguiu forças para finalizar com efetividade, dando margem para um velho ditado que reina nos gramados de jogo. “Quem não faz, leva”. E assim foi. Aos 47 do segundo tempo, a defesa do Remo resolveu sair da área, para o desespero do goleiro Vinícius, que viu Moisés se adiantar e receber um cruzamento na medida para o cabeceio que guardou a bola no fundo da rede. Assim, a festa azulina programada para o sábado recebeu mais um balde de água fria. 

Retirado de O Liberal

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Remo e Bragantino fizeram um jogo bem movimentado. (Thiago Gomes / O Liberal)

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