A eliminação para o Botafogo custou caro no Flamengo. Rodrigo Caetano e Paulo César Carpegiani foram demitidos pela diretoria nesta quinta. A reformulação do departamento de futebol foi definida em reunião da diretoria.
A oficialização das demissões veio logo depois, por meio de nota, às 17h30.
Quem lidera a reformulação é Ricardo Lomba, vice-presidente de futebol do clube desde outubro de 2017. Foi o dirigente que classificou a eliminação na quarta-feira, diante do Botafogo, como “vergonhosa” e prometeu mudanças “para colocar o Flamengo de volta ao caminho das vitórias”. A indignação do dirigente repercutiu bem internamente, pressionando o presidente Bandeira.
Rodrigo chegou ao clube em 2015. O único título do Flamengo desde então foi o Carioca em 2017. As campanhas da Libertadores de 2017 e do Brasileirão, além das frustrações pelos vices da Copa do Brasil e Sul-Americana, pesaram.
Com a eliminação no Carioca, a pressão tornou-se insustentável para Bandeira, que tinha em Rodrigo Caetano um homem de confiança dentro do futebol. O mandatário, no cargo desde 2013, sempre se mostrou favorável a sequência da estrutura, mesmo em outros momentos em que o time teve resultados ruins.
Carpegiani foi apresentado como técnico do Flamengo em 9 de janeiro, após Reinaldo Rueda oficializar sua saída do clube para a seleção chilena, em longa “novela” que atrapalhou o planejamento do clube para o início da temporada.
A princípio, Carpa retornaria ao clube para exercer a função de coordenador de futebol. São 17 jogos sob o comando do treinador: onze vitórias (10 no Carioca e uma na Libertadores), três empates (dois no Carioca e um na Libertadores) e três derrotas, todas no Estadual – para Fluminense, Macaé e Botafogo.
Confirmada sua saída do comando técnico, P.C. Carpegiani não seguirá no clube da Gávea, assim como Rodrigo Carpegiani, seu filho e auxiliar-técnico.
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