Aos poucos as pedras começam a cair tentando desfigurar a grande muralha criada pela parceria da FPF, Clube do Remo e Paysandu. Segundo as informações de fontes jornalísticas do Pará, as reuniões junto aos órgãos pais da bonança televisiva (FUNTELPA E SEEL), o acordo desde 2009 era restrito aos três citados acima e aí a brincadeira do me dá mais foram até os limites indecentes, sem ninguém para defender os clubes do interior e os da capital sem a elite protagonista, afinal, segundo a FPF, temos que respeitar Remo e Paysandu, então um milhão pra cada um deles (1. 400,000,00) e um tostão, 50.000,00 para cada os demais. Bacana né!
UMA LUZ CHAMADA COERÊNCIA
Na mudança de governo, os clubes considerados excluídos da elite do futebol paraense, se acordaram e tomaram iniciativa. Tendo como vice-governador (Elenilson Pontes) e o aval do deputado Alexandre Von, o São Raimundo através de André Cavalcante, liderou com os demais clubes do G6, uma ação “justiça já” e cada um foi pegando a sua picareta e batendo devagarzinho na grande muralha. Tuna Luso e Águia abriram a competição e deram a 2ª picaretada com uma Faixa: Paraense 2011. Campeonato do Milhão contra o Tostão! Uunhh! Rachou as estruturas da muralha e logo tentaram intimidar o Castanhal no jogo contra o Paysandu, mas os amarelões não amarelaram e mantiveram o mesmo protesto com faixas e ainda proibiram o televisionamento do jogo.
O MEDO DOS CORONÉIS ESTÁ ACABANDO
“Cabras machos”, e já são notáveis os tijolos caindo da muralha da desigualdade, quando apareceu uma proposta aos clubes excluídos da elite, a bagatela aumentativa de R$ 50.000,00 para R$ 98.000,00 com possibilidades de os clubes ganharem mais se fizer uma boa campanha. Vale apena lutar pelo seu direito, principalmente quando ele é tomado vergonhosamente. Méritos para André Cavalcante defendendo não só o São Raimundo, mas os outros clube do G6, que deu a cara para bater contrariando os tantãs.
MUDANÇA NA VISÃO ULTRAPASSADA
A gora é comprar lentes de grau para o trio manda chuva do futebol paraense e enxergar os valores reais de cada clube na competição. Na estréia do Campeão paraense Paysandu, contra o castanhal, o público não alcançou 5 mil torcedores, enquanto, numa Segunda Feira, o São Raimundo ajudou a levar para o estádio do Clube do Remo, mais de 11 mil torcedores. Tá na hora de mudanças no futebol paraense, não pode mais ficar nessa onde de protecionismo. Quando o Clube Remo e Paysandu corriam com as próprias pernas eram atrações na 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro.
Raimundo Gonçalves