Grêmio não vai arcar com prejuízos na Arena, mas terá que recuperar estruturas de CTs e escolinha

Empresa que administra o estádio será responsável por reparar os estragos provocados pela enchente

Grêmio ainda espera a água baixar para avaliar os prejuízos na Arena, que segue alagada pela enchente no bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre. O clube, porém, não terá custos com a manutenção do estádio, que ficará sob responsabilidade da empresa administradora. Por outro lado, terá que arcar com os reparos dos centros de treinamentos do grupo profissional (CT Luiz Carvalho), das categorias de base (CT Hélio Dourado) e das escolinhas (CT do Cristal).

Nenhuma vistoria será realizada na Arena enquanto o estádio estiver parcialmente alagado. Somente quando o local secar, que será feito o levantamento dos estragos causados pela enchente. Com o gramado ainda completamente submerso, imagens aéreas mostram cadeiras boiando.

– A Arena será responsável pela reforma de todas as estruturas danificadas pela enchente. A análise precisa de custos e processos poderá ser feita somente após a água baixar – se posicionou a Arena Porto-Alegrense por meio da assessoria de imprensa.

Além do campo, que provavelmente precisará ser replantado, algumas áreas internas do estádio foram atingidas, assim como a parte externa do estádio. A loja oficial do clube, que fica na esplanada, também sofreu com saques. Um vídeo que vazou nas redes sociais nos últimos dias mostra que foram levados computadores, dinheiro e produtos da GrêmioMania.

No CT Luiz Carvalho, que fica próximo ao estádio gremista, os danos maiores foram nos gramados. São dois campos de tamanho oficial e um menor, usado para aquecimento.

Em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, o CT Hélio Dourado ficou com os campos alagados, assim como parte das estruturas do andar térreo dos prédios. Os jogadores das categorias de base do clube estão com as atividades suspensas até dia 26 de maio.

No bairro Cristal, em Porto Alegre, a Escolinha do Grêmio ficou submersa após a cheia do Guaíba. O local também vai ter que passar por uma grande reforma e que vai demandar um custo alto para o clube.

Enquanto o clube ainda dimensiona os prejuízos causados pela enchente, o futebol profissional se viu obrigado a retornar aos trabalhos após 15 dias Jogadores e comissão técnica se reapresentam nesta sexta-feira, no CT Joaqui Grava, do Corinthians, em São Paulo.

Retirado do globoesporte.com

Foto> Reprodução

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