Quando Ronaldinho fechou as malas e partiu para o Brasil, ele tinha um destino, o Flamengo. Não houve cenas de disputas pelo craque no Brasil, pelo menos ao próprio, e ao seu irmão Assis. Houve sim, encenação, e o Palmeiras e Grêmio entraram na novela intermediada pelo autor Assis, que já sabia o seu final.
INTERESSE PRÓPRIO
Ainda ferido pela não convocação para a Seleção Brasileira de 2010, onde mesmo atuando mal na Itália, não existia um craque melhor do que ele, Ronaldinho, sem mais precisar de tanto dinheiro partiu para satisfazer seu ego ferido, voltar a jogar na seleção antes de perder de vez a motivação pelo futebol.
O IRMÃO COMO TRUNFO
Foi com Assis seu irmão, que nasceu a articulação de como voltar à seleção brasileira e ao seu povo na Copa de 2014. Todas as possibilidades foram estudadas para dar certo.
FLAMENGO COMO VITRINE
Não deu outra, o clube escolhido pelos irmãos foi o Flamengo, clube de maior torcida no país, e preferido pela imprensa nacional. Que treinador seria louco de não convocar uma estrela máxima do Flamengo para a seleção? Dunga? Eu falei treinador! Nenhum! Portanto o desejo está consumado. Não foi o maior valor oferecido pelo Palmeiras e nem o calor da naturalidade dos gaúchos sobre ele, que mexeram com uma estratégica irmanada já consumada ao sair da Itália.
QUE SEJA OURO PURO
Que a torcida rubro negra tenha em Ronaldinho Gaúcho o mesmo trunfo que os irmãos Assis tiveram. Um final feliz com Ronaldinho dentro de campo, e que ele seja um jogador produtivo ao clube nas suas tão sonhadas conquistas. Que volte a ter motivação em jogar futebol, como a tempo jogou. O resto é só festa rubro negra.
Raimundo Gonçalves