Pessoas envolvidas com o Botafogo sugerem contratação de “treinador cascudo” para reta final do Brasileirão
O Botafogo se divide diante do maior momento de instabilidade na temporada. Com três derrotas seguidas e a liderança do Brasileirão ameaçada após seis meses, a pressão pela saída de Lúcio Flávio cresceu desde a noite de segunda-feira, após o revés para o Vasco em São Januário. Porém, a diretoria da SAF, comandada por John Textor, mantém a tendência pela permanência do técnico interino.
A pressão por mudanças vem de pessoas de dentro do clube, mas que não pertencem à SAF. Neste sentido, estes defendem a contratação de um técnico mais experiente para assumir o time nos últimos sete jogos do Campeonato Brasileiro.
Os nomes sugeridos e que têm sido falados nos bastidores nas últimas horas são os de Vanderlei Luxemburgo e Cuca, que comandaram o Corinthians em 2023. A diretoria da SAF, que responde oficialmente pelo Botafogo, não fez contato com nenhum deles.
O trio John Textor, dono da SAF, André Mazzuco, diretor de futebol, e Alessandro Brito, Head Scout, caminha para manter a atual gestão. A visão deles é que uma possível mudança não teria tempo de ser absorvida pelo elenco.
Houve uma conversa com Lúcio Flávio e foi passado que as últimas atuações foram abaixo do esperado. Não há 100% de satisfação com o trabalho do ex-meia, mas entende-se que a mudança seria mais prejudicial.
Parte da avaliação interna na derrota para o Vasco é que os jogadores sentiram a parte psicológica após a derrota para o Palmeiras, na última quarta-feira, e isso atrapalhou no campo.
O Botafogo, que já chegou a liderar o Brasileirão com 13 pontos de vantagem em relação ao vice-líder, tem mais sete jogos para tentar salvar a temporada. O primeiro será nesta quinta-feira, contra o Grêmio, em São Januário, às 20h.
Lúcio Flávio, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo
Retirado do Globoesporte.com
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