Vasco obtém efeito suspensivo para ter mulheres, crianças e deficientes na torcida contra o Grêmio

Pleno do STJD aceita pedido do clube e afrouxa regras para última partida da punição. São Januário, no entanto, ainda não pode ter portões abertos por decisão do Juizado do Torcedor

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aceitou parcialmente o pedido de efeito suspensivo feito pelo Vasco e afrouxou a punição imposta ao clube pela confusão ocorrida em São Januário depois do jogo contra o Goiás, no dia 22 de junho.

A decisão assinada por Paulo Sérgio Feuz, relator do processo no Pleno, permite a presença de crianças, mulheres e deficientes na torcida na partida contra o Grêmio, no dia 6 de agosto, válida pela 18ª rodada do Brasileirão. O jogo contra o Athletico no domingo, que marca a estreia do técnico Ramón Díaz, será de portões fechados.

O Vasco havia solicitado a permissão para ter de volta sua torcida por completo, mas o relator decidiu pela restrição a crianças, mulheres e deficientes. Por isso, considera-se um deferimento parcial.

Serão permitidos:

  • Crianças de até 12 anos de idade acompanhadas por adultos (mulheres)
  • Mulheres de qualquer idade não-vinculadas a qualquer torcida organizada do Vasco
  • Pessoas de qualquer idade e gênero com deficiência visual, surdos, cadeirantes, autistas e outros portadores de necessidades especiais

No entendimento da Justiça Desportiva, o Vasco poderia jogar contra o Grêmio com presença parcial da torcida em São Januário, mas há uma decisão em vigor da Justiça Comum que impede o clube de abrir os portões do estádio. O processo que corre no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos ainda não foi encerrado e aguarda a opinião de uma perita, que vai analisar os laudos de segurança de São Januário.

Portanto, ao menos por enquanto, o Vasco terá que enfrentar o Grêmio em outro estádio se quiser ter crianças e mulheres na arquibancada.

Retirado do Globoesporte.com

São Januário, Vasco x Cruzeiro — Foto: André Durão

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