Goleiro detalha jogo duro do Boca Juniors e revela fama de pegador de pênaltis
Apresentado pelo Flamengo, Agustín Rossi tomou para si uma missão importante: seguir os passos do compatriota Ubaldo Fillol. O novo goleiro do Flamengo lembrou que é o primeiro estrangeiro da posição desde a saída do outro argentino, que jogou no clube nos anos de 1980.
– Cumpro um sonho de chegar ao maior clube do Brasil, um dos maiores do mundo. Ser o goleiro estrangeiro do clube desde Fillol é algo muito emocionante para mim, porque é um dos goleiros mais importantes da Argentina. Espero fazer minha própria história, ganhar títulos e ser feliz – disse
– O Fillol é um goleiro muito grande na Argentina, foi campeão do mundo e tem uma história linda. Chego não com pressão, mas com expectativa de ter uma boa história no Flamengo, assim como a dele – continuou.
Jogo duro do Boca
Rossi foi anunciado pelo Fla em janeiro, mas só começou a treinar no Ninho do Urubu em 1º de julho. A demora se deu pelo jogo duro do Boca Juniors, que queria a renovação de contrato com o jogador e não aceitou liberá-lo antes do fim do vínculo.
O goleiro revelou que sofreu pressões durante os últimos tempos na Argentina. A ida para o Al Nassr, da Arábia Saudita, foi decidida junto da diretoria do Flamengo para diminuir a perda de ritmo de jogo, já que os xeneizes prometiam encostar o atleta.
– O Flamengo fez uma oferta na janela de julho, mas o Boca tentou a renovação. Eu tinha expectativa de chegar ao Brasil, conversamos durante todo o ano passado. Em janeiro, tomamos a decisão de assinar contrato com o Flamengo. A pressão era da torcida do Boca, dos dirigentes… Mas eu sempre fiquei tranquilo, joguei e fiz o meu trabalho. Cumpri o que tive que comprar e aguardei – garantiu.
Outras respostas de Rossi
Quando estreia?
A estrutura que tem o Flamengo é muito importante, é de nível europeu. Quero treinar para jogar o mais rápido possível. Precisamos ir devagar, cumprindo os prazos. Depois, a decisão de quem joga é de Sampaoli. Vou me preparar da melhor maneira para estar pronto quando tiver que jogar.
Jogo com os pés
Gosto de jogar com os pés, tive muitos jogadores que gostam desse estilo de jogo e aprendi muito com isso. Gosto desse estilo de jogo. Vi jogos e acho que a dinâmica é muito parecida com o que vi na Argentina.
Estratégia nos pênaltis
Faço análises de jogadores que batem pênaltis. Penso muito como um artilheiro. Analiso estatísticas, mas o jogo é sempre diferente.
Fome de títulos
Tenho a expectativa de ganhar título. Chego a um clube grande, o Flamengo, e a vontade é ganhar. Isso é o mais importante. É o atual campeão da América e queremos manter isso, sermos campeões da Libertadores. A grandeza do Flamengo foi o que mais me moveu para fazer essa mudança.
Retirado do Globo esporte. com
Rossi é apresentado pelo Flamengo — Foto: Bruno Murito