De virada, Remo vence Cruzeiro no Baenão e parte em vantagem na 3ª fase da Copa do Brasil

Leão derrotou a Raposa e se classifica até com o empate no duelo de volta

A freguesia continua. O Remo venceu o Cruzeiro por 2 a 1, de virada, para garantir a vantagem no duelo da terceira fase da Copa do Brasil. Os gols foram marcados por Willian Oliveira (contra) e Daniel Felipe para o Leão. Rodolfo marcou o da Raposa.

A próxima partida ocorre na próxima quarta-feira (11), às 19h30, no Mineirão. Em caso de vitória por um gol de vantagem do Cruzeiro, a partida vai para os pênaltis. Para que o Leão seja eliminado, precisa perder por dois ou mais de diferença.

O jogo

O técnico do Remo, Paulo Bonamigo, apostou em duas mudanças no time titular: Erick Flores no lugar de Marciel, no meio-campo, e Fernandinho no lugar de Rodrigo Pimpão, que não pode atuar na Copa do Brasil, por ter jogado esta edição com o Operário.

Mas quem mais apareceu no primeiro tempo, pelo lado azulino, foi o atacante do Remo, Bruno Alves. Com o cruzamento efetivo como uma de suas características, foi onde o Remo buscou apoio para chegar ao ataque, enquanto o Cruzeiro ficava mais com a bola, mas sem perigo.

Emoções ficaram para o 2° tempo

Já no segundo tempo, o cenário mudou e os goleiros foram importantes nos primeiro minutos, especialmente o ídolo azulino, Vinícius.

Aos três minutos da etapa final, o árbitro marcou pênalti do zagueiro Daniel Felipe em Jajá. No entanto, o camisa ‘1’ do Leão caiu no canto esquerdo e pegou a cobrança de João Paulo. Pouco depois, Vinícius apareceu novamente, mostrando todo seu tempo de reação, em um chute cruzado de Daniel Junior, dentro da área.

Na sequência, foi o Remo que esbarrou no goleiro. Brenner deu um passe de trivela para Bruno Alves, que chutou cruzado, a meia altura, para a intervenção Rafael Cabral. 

Gols e mais gols…

Com tantas chances na etapa final, o gol parecia ser questão de tempo. E foi. Aos 21, Jajá fez jogada individual na esquerda e cruzou rasteirinho na área. Rodolfo apareceu de carrinho só para empurrar e abrir o placar.

Bola parada foi a resposta

Mas não demorou muito para o empate e foi na bola parada que o Remo reagiu. Aos 27, Marlon cobrou falta na área e Willian Oliveira jogou contra o próprio patrimônio. Um a um.

Aos 33, novamente em uma cobrança de falta de Marlon, Ricardo Luz deu uma ‘casquinha’ na bola, que sobrou para Daniel Felipe cabecear e virar o jogo.

Tanto o Cruzeiro, com João Paulo, e o Remo, com o estreante Vanílson, poderiam ter marcado no fim da partida. Mas ambos desperdiçaram e o Remo confirmou a vitória.

Cruzeiro e Remo ao longo dos anos:

1ª: Cruzeiro 8 x 1 Remo (Mineirão) – amistoso em 1970

2ª: Remo 2 x 2 Cruzeiro (Baenão) – Campeonato Brasileiro de 1972

3ª: Cruzeiro 0 x 0 Remo (Mineirão) – Campeonato Brasileiro de 1975 

4ª: Remo 4 x  0 Cruzeiro (Baenão) – Campeonato Brasileiro de 1977

5ª: Cruzeiro 3 x 0 Remo (Mineirão) – Campeonato Brasileiro de 1979 

6ª: Cruzeiro 0 x 0 Remo (Mineirão) – Campeonato Brasileiro de 1980 

7ª: Remo 2  x 1 Cruzeiro (Mangueirão) – Campeonato Brasileiro de 1994

8ª: Cruzeiro 0 x 1 Remo (Mineirão) – Campeonato Brasileiro de 1994

9ª: Remo 0 x 0 Cruzeiro (Mangueirão) – Campeonato Brasileiro de 1994

10ª: Cruzeiro 1 x 5 Remo (Mineirão) – Campeonato Brasileiro de 1994 

11ª: Remo 1 x 0 Cruzeiro (Baenão) – Série B de 2021

12ª: Cruzeiro 1 x 3 Remo (Independência) – Série B de 2021

13ª: Remo 2 x 1 Cruzeiro (Baenão) – Copa do Brasil de 2022

Retirado de o Liberal

Remo vence o Cruzeiro no Baenão e aumenta freguesia (Thiago Gomes / O Liberal

Sobre o autor