Edgard Alves, ícone do jornalismo esportivo brasileiro, morre aos 73 anos

Colunista da Folha, que foi a 7 Olimpíadas e 4 Jogos Pan-Americanos, sofreu um infarto

Edgard Alves tinha como companheiro, na redação da Folha de S.Paulo, um caderno espiral em que registrava tudo. Sempre com uma caneta quatro cores na mão. Para cada tipo de anotação, fosse uma apuração de notícia, um resultado de jogo, era uma cor diferente. A mesa que ele ocupava virou sempre ponto de passagem na redação. A experiência, o conhecimento da cobertura in loco de sete Olimpíadas e quatro Jogos Pan-Americanos e a vontade de repassar o que sabia serviam de ímã para todos ao redor. O coração parou Edgard aos 73 anos. Nesta sexta-feira, o mestre do jornalismo esportivo morreu de infarto.

Edgard Alves tinha como companheiro, na redação da Folha de S.Paulo, um caderno espiral em que registrava tudo. Sempre com uma caneta quatro cores na mão. Para cada tipo de anotação, fosse uma apuração de notícia, um resultado de jogo, era uma cor diferente. A mesa que ele ocupava virou sempre ponto de passagem na redação. A experiência, o conhecimento da cobertura in loco de sete Olimpíadas e quatro Jogos Pan-Americanos e a vontade de repassar o que sabia serviam de ímã para todos ao redor. O coração parou Edgard aos 73 anos. Nesta sexta-feira, o mestre do jornalismo esportivo morreu de infarto.

Sua última colaboração na Folha foi uma coluna sobre as Olimpíadas de Inverno, em Pequim – texto publicado na última segunda-feira. Edgard Alves tinha extremo cuidado com a apuração dos fatos e com o texto, ferramenta essencial para qualquer jornalista. Era carinhosamente chamado de Degas pelos companheiros.

Referência de gerações de jornalistas, Edgard recebeu homenagens do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), além do Corinthians, seu time.

Retirado do Globoesporte.com

Caio Guatelli/Folhapress

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