Goleiro campeão olímpico aciona Atlético-MG na Justiça e quer receber R$ 1,6 milhão do clube

Enquanto foca esforços financeiros para quitar dívida na Fifa com a Udinese pela contratação de Maicosuel (R$ 12,5 milhões até o dia 28), o Atlético-MG tem o departamento jurídico lutando em outras frentes, como ações trabalhistas de ex-colaboradores. Depois do fisioterapeuta Rômulo Frank, quem aciona o Galo na Justiça do Trabalho é o goleiro Uilson Pedruzzi, hoje no Coimbra, e campeão olímpico pelo Brasil em 2016. Ele move processo no qual o valor da causa é de R$ 1.671.801,00

Entre os pedidos de Uilson, estão diferenças salariais (R$ 790 mil), pagamento de férias não gozadas, verbas rescisórias, duas multas de artigos da CLT, indenização substitutiva no valor de 13 salários (R$ 455 mil) por não contratação de seguro obrigatório. Neste ponto, Uilson alega que foi prejudicado, uma vez que com histórico de lesões importantes no joelho direito e cirurgias para “reparação”, acabou afetando sua carreira e “ganhos futuros”.

– Por fim, devido ao seu longo histórico médico de lesões e cirurgias no joelho direito, o autor, vem encontrando dificuldades para encontrar clubes interessados em seu futebol, o que em condições normais não seria, vez que o mesmo foi campeão olímpico de futebol pela seleção brasileira, nas olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro em 2016.

Depois de passar pela primeira cirurgia no joelho já como profissional, em novembro de 2017, Uilson não mais pisou em campo com a camisa do Galo para o um jogo oficial, até o fim de seu contrato, que iria até agosto de 2019 (ele alega que o vínculo foi estendido até dezembro por conta de recuperação de lesão, mas sem renovação formal).

Após deixar o Atlético, o goleiro acertou com o Coimbra, campeão do Módulo II do Mineiro em 2019, e hoje brigando para não ser rebaixado na primeira divisão estadual. Ele foi relacionado para as nove rodadas até aqui disputadas, sem, entretanto, estrear.

Uilson foi revelado nas categorias de base do Atlético-MG e chegou a ser reserva do goleiro Victor, alcançando o posto de titular quando o camisa 1 se lesionou, em 2016. Ficou marcado por falhas, principalmente num clássico, e permaneceu como suplente. Outra marca da sua passagem pelo Galo está nos joelhos. Ele fez três cirurgias, sendo uma em 2012, quando era do time júnior, e outras duas em 2017, 2018 e 2019. Nunca mais participou de uma partida desde abril de 2017.

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