Brasil sub-23 perde para o Japão em amistoso na Arena PE

Despedida com derrota. No segundo e último amistoso da seleção brasileira sub-23 no estado, nesta segunda (14), na Arena de Pernambuco, a equipe verde-amarela foi derrotada por 3×2 para o Japão. Os jogos serviram para o técnico da equipe, André Jardine, testar as melhores formações e peças nesta fase final de preparação para o Pré-Olímpico do ano que vem, na Colômbia, que vale vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Déjà vu. O desfecho do primeiro tempo da seleção brasileira sub-23 diante do Japão lembrou bastante o do amistoso passado, contra a Venezuela, nos Aflitos. Em ambos os casos, a equipe verde-amarela começou pressionando e logo de cara abriu o placar. No confronto anterior, coube a Douglas Luiz balançar as redes. No desta tarde, o paraibano Matheus Cunha, de pênalti, fez 1×0.

As semelhanças não pararam por aí. Quando o Japão encontrou um espaço para finalizar, o Brasil voltou a sentir o gosto amargo do empate. Contra a Venezuela, Cásseres marcou um golaço de fora da área em chute que desviou na zaga brasileira. Adivinha como foi o tento dos asiáticos? Novo chute de longe, mais um desvio e, como esperado, bola no fundo das redes. Tanaka deixou tudo igual na Arena de Pernambuco. No intervalo, restou a Canarinho se apegar justamente ao passado para recuperar a reconfiança na vitória: contra os venezuelanos, o placar final foi 4×1. Porém, a história desta vez foi diferente.

Para conseguir o mesmo desfecho positivo, os brasileiros iniciaram pressionando os japoneses com a parceria Pedrinho/Paulinho. O meia do Corinthians deu bom cruzamento e o atacante do Bayer Leverkusen furou. No rebote, após passe de Wendel, ele isolou. A resposta do Japão veio com o mesmo requinte de crueldade do primeiro tempo. Um “déjà vu dentro do déjà vu”. Tanaka chutou, a bola desviou no meio do caminho e novamente tirou o goleiro Cleiton do lance, virando o placar para os nipônicos.

Nem só de Tanaka e gols desviados vive o Japão. O lateral-esquerdo Nakayama esbanjou qualidade ao acertar um ótimo chute no cantinho e fazer 3×1. No Brasil, a reação só vinha de uma forma: pênalti. Desta vez, o autor da cobrança foi Pedro, que diminui o placar para 3×2. A expulsão de Machida nos minutos finais aumentou a pressão da Canarinho em busca do empate, mas a despedida do time pré-olímpico em solo pernambucano foi com um tropeço.

Ficha técnica

Brasil 2

Cleiton; Emerson, Lyanco, Ibañez (Bruno Fuchs) e Caio Henrique (Felipe Jonatan); Douglas Luiz, Wendel (Bruno Guimarães) e Pedrinho (Bruno Tabata); Paulinho (Pedro), Antony (Rodrygo) e Matheus Cunha. Técnico: André Jardine

Japão 3

Osako; Tatsuta, Machida e Watanabe; Nakayama, Tanaka, Sugioka, Mashino, Myoshi (Sugawara) e Hashioka; Ogawa. Técnico: Hajime Moriyasu

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata/PE)
Árbitro: Andres Mantonte (URU)
Gols: Matheus Cunha (aos 14 do 1ºT), Tanaka (aos 27 do 1ºT e 6 do 2ºT), Nakayama (aos 22 do 2ºT) e Pedro (aos 36 do 2ºT)
Cartões amarelos: Nakayama, Osako (J); Ibañez, Bruno Fuchs (B)
Cartão vermelho: Machida (J)
Público: 7.911 torcedores
Renda: R$ 92.445

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