Com a demissão de Arthur Oliveira, Remo terá o Interino João Neto no comando

Netão assumiu a equipe interinamente nesta terça-feira (Foto: Samara Miranda/Remo)

Com a confirmação da demissão do técnico Artur Oliveira na manhã desta terça-feira, João Nasser, o Netão, assumiu interinamente o comando do time azulino e será o homem à beira do gramado pelo menos no duelo na próxima sexta, contra o Juazeirense. O então auxiliar e agora treinador terá três dias para fazer os ajustes que achar necessário para buscar uma vitória, o que não acontece desde a 5ª rodada da Série C.

Será a segunda vez na temporada que Netão atuará como técnico interino. A primeira ocorreu em fevereiro, durante o Parazão, depois da demissão de Ney da Matta. Ele espera ser novamente bem acolhido pelo elenco remista.

– Eu fui abraçado por eles (jogadores) naquele primeiro momento contra o Independente. Dali eles conheceram um pouco do meu trabalho, me abraçaram e acredito que vão abraçar de novo. A gente inicia esse trabalho recebendo o plantel e já preparando para a nossa primeira tarefa, que é ganhar o jogo de sexta-feira – afirmou.

O interino também negou haver problemas de comportamento entre os jogadores.

– Nunca existiu isso. É um grupo muito bom de trabalho. Na comissão a gente sempre conversou que é um grupo bom de trabalhar, o que é proposto eles fazem. Não houve nada disso. Circunstâncias de jogo acabaram levando aos resultados negativos. Nesse momento a gente tem que conduzir da melhor maneira possível e tomar as decisões que a gente acredita que vão fazer a equipe melhorar – afirmou.

Homem de poucas palavras, Netão afirma conhecer bem melhor o plantel agora do que em fevereiro. Por isso ele adiantou que sabe bem o que quer mudar na equipe até o confronto contra o clube do interior baiano.

– Contra o Independente-PA, no Paraense, tivemos duas sessões de treinos e sem conhecer o elenco, só com informações da comissão técnica. Hoje a diferença é que eu tenho três sessões até o jogo de sexta-feira e tenho acompanhado o grupo. Eu conheço os atletas e isso vai fazer grande diferença. Naquele momento a gente optou pelo 4-2-3-1 com dois atacantes de velocidade. Há muito tempo a gente não tem mais o Felipe (Marques), que na época estava conosco. Agora acredito que a gente precisa ter um lado um pouco mais profundo e um lado mais de retenção. Vamos procurar ter esse equilíbrio e procurar compensar com o lado oposto, com um lateral que chegue mais no fundo ou não – explicou o interino.

Ele preferiu não falar muito sobre o sistema de jogo que poderá utilizar, mas irá se apegar mais à trabalhos táticos e técnicos.

GloboesporteBelém

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