O duelo entre Paysandu e CSA, na noite deste sábado (16), terminou do mesmo jeito que começou: 0 a 0. A única mudança foi o sentimento da torcida, que começou esperançosa e deixou o estádio vaiando o Bicola, que segue longe do G4 da Série B do campeonato brasileiro.
O primeiro tempo foi de muito equilíbrio e somente uma boa defesa para cada goleiro. Na segunda etapa, o bicolor Renan Rocha não foi exigido, mas viu o azulão Mota se virar para afastar chutes do atacante Dionathã e contar com a sorte – e com o zagueiro Leandro – para não sofrer gols em cruzamentos na área.
O empate tirou o Papão da nona para a oitava colocação da Segundona, com 16 pontos. Por outro lado, o CSA seguiu em quarto, com os mesmo 20 pontos do Figueirense, mas com saldo de gols menor (6 a 5).
O Paysandu já começa a pensar no CRB, adversário da próxima rodada, às 21h do sábado (23), no Rei Pelé, em Maceió (AL). O CSA segue como viajante para encarar a Ponte Preta já nesta terça-feira (19), às 19h15, no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).
O Paysandu começou bem. O destaque vinha sendo o atacante Dionathã (foto acima), que fazia seu primeiro jogo como titular do Papão. Por três vezes, cruzamentos dele caíram e ficaram dentro da área do CSA, mas ninguém conseguiu finalizar e a defesa alagoana os tirou para longe.
No entanto, o jogo no contra-ataque é uma das grandes armas do Azulão, que conseguiu o primeiro bom ataque, aos seis minutos. Edinho lançou Niltinho por trás da marcação de Mateus Müller. O atacante bateu cruzado e Renan Rocha rebateu com o pé direito.
O Paysandu foi perdendo o ímpeto ofensivo, principalmente quando precisava contar com passes de Danilo Pires. O meio-campo voltou a ter uma oportunidade como titular e abusou dos erros. O melhor lance do Papão saiu em uma jogada individual de Dionathã, que recebeu na direita, puxou para o meio e soltou um petardo com a canhota. Mota espalmou com categoria.
No final do jogo, o Azulão conseguiu se manter no ataque com os próprios méritos e também com a ajuda de saídas erradas da defesa bicolor. Apesar de não ter conseguido levar grande perigo ao gol defendido por Renan Rocha, o feito foi suficiente para fazer com que a torcida passasse a pressionar os donos da casa. Fim de primeiro tempo e vaias na Curuzu.
2º tempo: Paysandu arrisca, ataca, fica no zero e sai vaiado
O técnico Dado Cavalcanti tirou o vaiado Danilo Pires para relançar Pedro Carmona na equipe. Aos 12 minutos, ele participou da jogada que foi concluída por Dionathã. O atacante soltou uma nova pancada de fora da área e viu o goleiro Mota espalmar novamente. Oito minutos depois, Carmona levantou na área e Mota saiu mal. A bola ficou na frente de Cassiano, que só não empurrou para a rede porque Leandro despachou para longe.
O Paysandu se manteve com a redonda e buscando o ataque. Aos 22, novo levantamento na área de Pedro Carmona (foto acima) e o goleiro Mota falhou. A bola chegou ao zagueiro Diego Ivo, que tentou o cabeceio e jogou pela linha de fundo. O CSA tentava ainda com lançamentos longos sem sucesso.
O time de Dado tentou o ataque com Renato Augusto, que lançou Moisés na área. O camisa 11 chutou cruzado já próximo à linha de fundo e bateu cruzado para a defesa de Mota. A partir daí, o Papão abandonou a organização tática para buscar o abafa. Não deu certo! Fim de jogo e vaias na Curuzu.
Ficha técnica (Paysandu 0 x 0 CSA)
Paysandu – Renan Rocha; Matheus Silva, Edimar, Diego Ivo e Mateus Müller; Nando Carandina, Renato Augusto e Danilo Pires (Pedro Carmona); Mike (Magno), Dionathã (Moisés) e Cassiano. Técnico: Dado Cavalcanti
CSA – Mota; Dawhan, Leandro, Xandão e Echeverria; Edinho, Ferrugem (Taiberson) e Daniel Costa (Roger); Hugo Cabral (Yuri), Niltinho e Michel Douglas. Técnico: Marcelo Cabo
Cartões amarelos: Matheus Silva (Paysandu); Dawhan, Leandro, Xandão, Edinho e Niltinho (CSA)
Hora: 21h
Local: Curuzu (Belém/PA)
Árbitro: Bruno de Araújo – RJ (CBF)
Assistentes: Luis Cláudio Regazzone – RJ (CBF) e Carlos Henrique de Souza – RJ (CBF)
Público: 4.024 (1.078 pag., 1.626 sócios e 1.320 cred.)
Renda: R$ 40.250,00
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