O jogo caminhava para um 0 a 0 morno, sem muita emoção. Mas foi só o garoto Bruno Silva entrar em campo para botar fogo na partida. O jogador da Chapecoense deu mais mobilidade ao time catarinense e abriu o placar contra o Cruzeiro, em um gol polêmico, já que a bola resvalou em seu braço após o chute. À frente do placar, a Chape se manteve melhor e ainda chegou ao segundo gol com Elicarlos, após um belo chute de fora da área. Importante resultado para os catarinenses, que tentavam se afastar do Z-4. A Raposa perdeu a chance de se aproximar do líder Flamengo.
O jogo começou bastante disputado, com as duas defesas se sobressaindo sobre os ataques. A Chapecoense tentou imprimir um ritmo mais forte, mas teve dificuldades na troca de passes e parou na defesa celeste. O Cruzeiro se posicionou para forçar o erro adversário, mas também encontrou obstáculos para criar oportunidades. O jogo ficou concentrado muito no meio de campo. Foram raros os lances de ataque que levaram algum perigo às metas defendidas por Jandrei e Fábio. No final da etapa, Sassá, com dores no joelho esquerdo, foi substituído por Raniel na equipe do Cruzeiro.
No segundo tempo, a partida seguiu morna, com poucos momentos de emoção para o torcedor. A Chapecoense não conseguiu agredir o time do Cruzeiro, que também pouco propôs ofensivamente. Somente aos 18 minutos da etapa final, um lance perigoso foi criado. Henrique cruzou, Raniel bateu de primeira e o goleiro da Chapecoense espalmou para a linha de fundo. Já a primeira chance real dos donos da casa aconteceu aos 27 minutos. Luiz Antônio chutou e Fábio defendeu. O jogo mudou a partir dos 34 minutos, quando a Chape abriu o placar. Apodi foi lançado em velocidade, cruzou e Bruno Silva completou para as redes. A bola ainda bateu no braço do atacante antes de entrar, o que gerou revolta dos cruzeirenses, mas o gol foi confirmado pela arbitragem. Aos 49, a Chapecoense fechou o placar, depois que Dedé errou a saída de bola e Elicarlos chutou forte de fora da área.
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