O chefe do departamento médico do Flamengo Márcio Tannure, apresentou pontos que elaborou para o clube e fez longa explanação na reunião. Um documento será condensado com diversas sugestões para ser entregue ao presidente da Ferj, Rubens Lopes. Na quarta, outra reunião, agora com presidentes e dirigentes vai analisar o protocolo e decidir os próximos passos do Carioca.
Com as devidas ressalvas de que só vai voltar o futebol a partir do momento que as autoridades – estaduais e federais – permitirem, a Ferj avalia o retorno dos jogos de futebol com os portões fechados no fim de maio. Os médicos discutiram diversos pontos e ações que vão desde os treinos em grupos até o meio de locomoção de funcionários para retorno das atividades nos clubes.
– A confecção desse protocolo Jogo Seguro é uma diretriz responsável e planejada para o retorno. É um trabalho pioneiro no Brasil. E criaremos uma Comissão Temporária na Ferj para o Covid-19 para acompanhamento e consultorias para os diversos casos (clubes) – disse Rubens Lopes, presidente da federação, ao site oficial.
O chefe do departamento médico do Flamengo Márcio Tannure, apresentou pontos que elaborou para o clube e fez longa explanação na reunião. Um documento será condensado com diversas sugestões para ser entregue ao presidente da Ferj, Rubens Lopes. Na quarta, outra reunião, agora com presidentes e dirigentes vai analisar o protocolo e decidir os próximos passos do Carioca.
A intenção da Ferj, a depender da liberação das autoridades – como vem reforçando em todos comunicados -, é conseguir o apoio dos clubes na reunião de quarta para terminar o campeonato com portões fechados – se possível, no fim de maio, seguindo o protocolo médico estabelecido.
Representante dos atletas, o presidente do sindicato dos jogadores no Rio de Janeiro, Alfredo Sampaio, disse que ainda entende essa sugestão como hipótese e não acredita na intenção da Ferj e dos clubes de retornarem sem padrões mínimos de segurança para o ambiente.
– Se a Ferj e os clubes decidirem pelo retorno, vou consultar todos atletas. Em momento algum vou assinar nenhum documento que não esteja de acordo com o desejo dos atletas. Existe a preocupação do pagamento da Globo (última cota do contrato de transmissão). Se as autoridades atestarem que há segurança mínima, talvez possa acontecer de jogar com portões fechados. Mas isso só mediante autorização dos jogadores. Ou então não há chance de voltar. Porque não é questão simples de concordar em jogar ou não, mas é questão de segurança. Não creio que a Ferj e os próprios clubes vão correr o risco de fazer alguma coisa se não tiver segurança mínima – disse Sampaio.
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