Brasil vence de goleada o Canadá na estreia do Mundial Sub: 17

Na véspera da estreia, o técnico Guilherme Dalla Déa prometeu: queria futebol alegre e envolvente. Com ajuda do adversário e diante de 11,4 mil pessoas no estádio Bezerrão, no Gama, o Brasil cumpriu a promessa na estreia do Mundial Sub-17. Diante do frágil Canadá, goleou por 4 a 1 com o brilho do camisa 10 Peglow, que fez dois gols e participou de outro. Pelo Brasil, Franklin fez contra e Gabriel Veron marcou o quarto. No lado canadense, Russell-Rowe fez o gol de honra.

Quem temia um nervosismo se surpreendeu. As 10 finalizações em 20 minutos mostraram que o Brasil estava disposto a resolver o jogo logo no início. Com muita velocidade e intensidade, a seleção de Guilherme Dalla Déa chegou ao gol com Peglow. O camisa 10 finalizou do centro da área após receber de Veron, que fez uma grande jogada pela direita antes de dar a assistência. O 2 a 0 também nasceu dali. O zagueiro Franklin colocou contra as próprias redes após cruzamento de Kaio Jorge.

A segunda etapa foi um passeio. Bastaram poucos segundos para a festa começar a ficar completa. Peglow fez o seu segundo gol do jogo em finalização rasteira depois de falha do zagueiro Franklin com apenas um minuto. O quarto gol do Brasil surgiu minutos depois e coroou a ótima partida de Gabriel Veron. O camisa 7 roubou bola dentro da área e finalizou de trivela. O Brasil deu uma diminuída natural no ritmo e viu o Canadá marcar o gol de honra em um lance de sorte de Russell-Rowe, que entrou muito bem no time norte-americano.

Ele é atacante. Recebeu a camisa 10, que seria de Reinier, e foi escalado para atuar no meio-campo. E se destacou na estreia com o seu poder de decisão. Peglow foi o destaque da estreia do Brasil no Mundial Sub-17. Fez dois gols e pressionou Franklin, que fez gol contra. Ainda distribuiu passes de letra e boas jogadas. Arranca para ser candidato a artilheiro da competição.

 o Talles Magno?

O camisa 11 e principal nome da equipe brasileira teve uma boa estreia, assim como toda a seleção. Atuou na ponta esquerda, participou de boas jogadas ofensivas e teve azar em algumas finalizações. No segundo tempo, jogou por alguns minutos como centroavante e perdeu uma chance clara ao receber em profundidade, passar por dois marcadores e chutar por cima do gol quando estava cara a cara com o goleiro. Mas não foi agora que o atacante vascaíno conseguiu balançar as redes.

Globoesporte

Sobre o autor