Tumor de Roger é benigno e atacante já sonha com volta em 2017

Ótimas notícias: o tumor do atacante Roger, retirado no último domingo, é   benigno, ou seja, ele não invadiu outros órgãos e partes do corpo do jogador do Botafogo. Assim, é possível dizer que Roger está recuperado. Feliz da vida, claro, ele já até projeta um retorno aos gramados nesta temporada, e agora quer curtir o primeiro dia de alta.

– Estou curado e volto aos treinos em 30 dias. Quem sabe não estarei em campo no jogo contra o Cruzeiro (na última rodada, dia 03/12, no Nilton Santos?). Queria ir para o Nilton Santos hoje (quarta), mas ainda não posso. Vou ficar em casa e tomar uma sopinha da minha mãe – comentou o atacante, que, claro, precisará de um tempo para recuperar a forma física.

– Só de poder terminar o ano treinando já me deixa feliz. É um objetivo jogar os dois ou três jogos finais da temporada. Objetivo, não significa que vou realizar, mas já estou muito  feliz – completou Roger.

Ele também comentou: a doença lhe fez traçar novos planos para o futuro. Emocionado, ele revelou que quer ser político e dar aos brasileiros o mesmo conforto que teve para tratar o tumor.

– Na verdade, eu estou com umas ideias para o futuro e algumas coisas mudaram. Repensei a minha carreira de treinador e quero ser político. Quero fazer algo por esse país. É inaceitável que as pessoas fiquem meses para fazer um exame. Estamos vivendo o outubro (mês para reforçar a importância de realizar exames preventivos) rosa.  Fui curado porque fui diagnosticado antes. Tive médicos excelentes… Mas tem gente que não tem isso – comentou o atacante.

Palavras do médico
O urologista Dr Raphael Rocha, que operou o atacante, explicou que, neste lugar, a cirurgia é suficiente. Agora, é repousar por 30 dias e acompanhar o órgão. Nada de quimioterapia, radioterapia e nem novas cirurgias.

– Por ser um tumor  benigno não precisa mais fazer nada. Apenas acompanhar com exames. Ainda que fosse um tumor maligno a cirurgia poderia ser suficiente. Quando o Roger veio me procurar, já veio com uma lesão nos rins. Fizemos ressonância, discutimos com outros médicos. Conversei com ele, mostrando os riscos e optamos em tirar essa lesão. Na sala de cirurgia, a gente não conseguiu definir o tipo de lesão – destacou o médico.

Lancenet

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